quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Miraflor




As ondas quebravam no azul do mar celeste.

A leste o sol a aquecia com seu calor.

Nenhuma gota caía na pele macia de Miraflor.

Miraflor estava nua, sua cútis crua atraía a luz radiante

Galante, alguém a contemplava.

Lá em cima, murmurava:

Que menina!

Nuvens densas se interpõem entre Miraflor e o seu admirador.

Que horror!

O vento norte balança o pé de Miraflor.

A chuva de verão rega o pé de Miraflor.

Miraflor sai do banho perfumada.

Alada, voa ad infinitum.

Adeus terra.

A Deus.


Nenhum comentário: